quinta-feira, outubro 05, 2006

PROJETO INTERFACE SEM CLIQUES

O mouse foi patenteado em 1970, muito embora sua primeira exibição técnica tenha sido feita ainda no ano de 1968 por seu criador, o engenheiro elétrico Dr. Douglas Carls Engelbart. Para quem tiver interesse em assistir esta exibição, há um vídeo disponível aqui. De lá para cá, o mouse foi se aperfeiçoando e hoje já se desvinculou da fiação (este fio, aliás, é que lhe dava a semelhança de um rato e daí o nome comumente adotado), criou e abandonou o trackball passando para a tecnologia ótica, mas não abandonou um velho hábito: o clique.


Não só a digitação, mas também o famigerao "clique" do mouse tornou-se alvo das acusações de enfermidades classificadas como LER/DORT. Ainda que não fosse apontado como causador dos problemas de saúde, o "clique" tornou-se uma obsessão. E por que não o abandonamos?


Uma das sugestões que encaminhei à Presidência do TRT, quando participei da comissão de reestruturação do site de nosso tribunal foi a adoção de tecnologia que dispensasse o uso de cliques, pois é sabido que há tecnologia disponível suficiente pra isso.


Com alegre surpresa, descobri as informações supra no site do Yahoo - Tecnologia, com indicação do site www.dontclick.it onde há uma interface desenvolvida por força de um projeto de interatividade que vem sendo desenvolvido pelo Institute for Interative Research. Os primeiros 20 (vinte) segundos de atuação do usuário são gravados, como objeto de estudo da interatividade deste com a interface e passa a compor um banco de dados acessível a qualquer um. Quem quiser visualizar como se comportaram outros usuários é só acessar o link disponível nessa página. Quando há um clique sobre a página, coletam-se informações se este movimento deu-se por vontade deliberada do usuário ou acidentalmente. É uma experiência interessante e recomendo a visita. É só clicar no link acima indicado.